EMPREGO DE DEPUTADO
Talvez seja um dos melhores empregos do Brasil, ser deputado estadual em Rondônia. O salário, com todas as vantagens e sacanagens do cargo, mais a famigerada "folha paralela" dos gabinetes, tomando por base as mamatas da Legislatura passada, representa para cada um dos atuais parlamentares da Assembléia Legislativa, um rendimento anual de 1 milhão e 800 mil reais. E, para o presidente do Poder Legislativo, a bagatela de 2 milhões e 400 mil reais. É mais que os rendimentos anuais do presidente da Companhia Vale do Rio Doce, hoje classificada entre as 10 maiores empresas do mundo.
Ao contrário do que se exige normalmente de um trabalhador comum, para conseguir vaga numa empresa qualquer, o deputado de Rondônia não precisa ter boa aparência, prestar concurso e nem ser competente. Mesmo que seja um tolo, sempre será tratado como excelência. Mais: não precisa apresentar nenhum grau de escolaridade, nem experiência anterior.
Não precisa saber ler. De preferência. Justamente para poder aprovar todos os projetos do Executivo sem fazer pergunta. Basta saber assinar o nome na papelada que lhe for apresentada.
Nos parlamentos pelo mundo, geralmente senadores, deputados e vereadores são destaques pelo que falam das tribunas. Aqui em Rondônia, para a turma do DUCADO ROLIMOURENSE, o bom deputado é aquele que entra mudo e permanece calado no plenário, principalmente quando se trata de explicar o não cumprimento de promessas feitas nos palanques das campanhas eleitorais.
A única exigência que se faz para o emprego de deputado em Rondônia, é ser filiado a um partido político. Depois isso não tem a menor importância. Ah, já ia esquecendo, o deputado não precisará ser fiel ao programa partidário, aos eleitores e nem precisará ficar o tempo todo no mesmo partido. Pode mudar para qualquer outro à hora que quiser, sem dar satisfação a quem quer que seja.
No emprego de deputado, em Rondônia, ele só trabalha três vezes na semana. Mas tem dia que é só por alguns minutos.Nunca cumpre uma jornada de oito horas, como faz um trabalhador comum. O salário não atrasa e ele recebe primeiro que os outros funcionários da Casa Legislativa.
Hoje, para fazer um bom trabalho parlamentar, basta os 24 deputados empregados obedecerem fielmente as ordens emanadas pelo verdadeiro patrão do Poder Legislativo de Rondônia: O DUCADO ROLIMOURENSE. Trabalhar bem sob as ordens do DUQUE, significa dizer amém a tudo e repetir sempre a famosa frase da oração de São Francisco de Assis. É DANDO QUE SE RECEBE.
JOGADA POLÍTICA
O senador Valdir Raupp quer o PMDB dele coligado com o PT, na eleição para prefeito de PortoVelho, no próximo ano. Os peemedebistas indicariam o candidato a vice na chapa da coligação. Nesse caso o nome do ungido, nada mais, nada menos, seria o do comerciante e suplente de vereador, Assis Raupp, sobrinho e herdeiro político do senador. Esse seria o caminho para abortar, já no princípio da gestação, as pretensões de Roberto Sobrinho, que espera ser reeeleito prefeito em 2008 e sair candidato a governador do Estado em 2010. Mas tem um porém: com o Assis, sobrinho de Valdir Raupp na vice e assumindo o cargo de prefeito, Roberto Sobrinho certamente não teria a ajuda da máquina da prefeitura de Porto Velho na sua campanha. Isso, porque do lado de lá, estaria a deputada Marinha Raupp, já candidatíssima ao governo de Rondônia, com a vantagem de ser esposa de um Raupp e tia de um outro Raupp.
Viva os banqueiros (1)
Está mais que confirmado: entre os pobres que o presidente Lula da Silva mais gostou de ajudar, neste tempo que está presidente da República, estão todos os banqueiros. Isso caracteriza, mais um vez o veemente agradecimento público de um diretor do Itaú, à generosidade de Lula pelo exorbitante lucro alcançado pelos "pobres bancos" no primeiro semestre de 2007.
Viva os banqueiros (2)
No Brasil do mensalão, dos sanguessugas, do relaxa e goza, só há duas coisas sagradas e intocáveis: os bancos e os juros. O resto é resto. Implodiram até os 10 mandamentos de Moisés e Jesus Cristo. O primeiro era assim: "Amar a Deus sobre todas as coisas". Agora é desse jeito: Amar aos bancos sobre todas as coisas. O outro era assim: "Honrar pai e mãe." Agora é: Honrar juros e taxas.
Entendido em cachaça
E por falar em banqueiros, juros e produtos etílicos, lembrei-me da hilária comparação feita pelo presidente Lula, lá na Nicaragua, entre a "cachacinha" brasileira e o uisque. Ainda bem que foi rápida e ninguém prestou atenção no assunto. Mas só faltou ele profetizar que, com a nossa cachaça, todos os bebuns do mundo serão mais felizes, porque verão a Deus em dose dupla. Lula, a cada dia fica mais engraçado. Agora, além de cachaça, o presidente tá entendendo tudo de palhaço e de palhaçadas. Ótimo.
Garimpo petista
Os nomesde Lula, Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde, todos eles do partido do relaxa e goza, estão em outdoors espalhados pelas ruas de Porto Velho, pagos não sei por quem, dizendo que em dois anos e meio eles conseguiram mais parcerias para o município que as três últimas administrações. Neste caso seriam os governos Guedes. Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça. Como as administrações do partido da quadrilha do mensalão, funciona sempre como um garimpo ( só quando termina tudo que gente descobre os estragos deixados), vamos rezar para que a tal parceria não seja mais uma fraude petista, igual ao que aconteceu no governo do Zeca do PT, no Matogrosso do Sul e na famigerada administração de um tal de "doutor Nico", na prefeitura de Jiparaná. E que Deus tenha piedade do povo de Porto Velho.
De Porto Velho para Quebec
A senadora Fátima Cleide, na sua campanha eleitoral para o Senado, em 2002, sempre terminava seus discursos com o bordão "Rondônia exige respeito". Hoje, aqui e agora, o vereador Kruger Darwich também diz: "Porto Velho exige respeito". O vereador, como se faz em todo o planeta, quer que as leis ambientais de Porto Velho sejam respeitadas. Apenas isso.O prefeito Roberto Sobrinho, que é do mesmo partido da senadora, e que fizeram política juntos, como maior autoridade do município, também poderia exigir respeito à cidade. Mas num rompante de predador, prefere fechar os olhos aos crime cometidos contra a natureza. E não adianta negar e nem ameaçar de processar porque os fatos estão aí: a derrubada de árvores de ficus, na avenida Costa e Silva, no carnaval deste ano e agora a liberação de terras públicas para a construção do shopping dos canadenses, em área de preservação ambiental. Se o senhor Roberto Sobrinho fosse prefeito da cidade de Quebec, lá no Canadá, à esta hora ele estaria preso numa cela comum, por crime contra o meio ambiente. E, na parede da prisão, acima da cabeceira do seu catre, lá estaria uma tabuleta exibindo a seguinte frase: "A VERDADE É FILHA DO TEMPO, NÃO DA AUTORIDADE."
Talvez seja um dos melhores empregos do Brasil, ser deputado estadual em Rondônia. O salário, com todas as vantagens e sacanagens do cargo, mais a famigerada "folha paralela" dos gabinetes, tomando por base as mamatas da Legislatura passada, representa para cada um dos atuais parlamentares da Assembléia Legislativa, um rendimento anual de 1 milhão e 800 mil reais. E, para o presidente do Poder Legislativo, a bagatela de 2 milhões e 400 mil reais. É mais que os rendimentos anuais do presidente da Companhia Vale do Rio Doce, hoje classificada entre as 10 maiores empresas do mundo.
Ao contrário do que se exige normalmente de um trabalhador comum, para conseguir vaga numa empresa qualquer, o deputado de Rondônia não precisa ter boa aparência, prestar concurso e nem ser competente. Mesmo que seja um tolo, sempre será tratado como excelência. Mais: não precisa apresentar nenhum grau de escolaridade, nem experiência anterior.
Não precisa saber ler. De preferência. Justamente para poder aprovar todos os projetos do Executivo sem fazer pergunta. Basta saber assinar o nome na papelada que lhe for apresentada.
Nos parlamentos pelo mundo, geralmente senadores, deputados e vereadores são destaques pelo que falam das tribunas. Aqui em Rondônia, para a turma do DUCADO ROLIMOURENSE, o bom deputado é aquele que entra mudo e permanece calado no plenário, principalmente quando se trata de explicar o não cumprimento de promessas feitas nos palanques das campanhas eleitorais.
A única exigência que se faz para o emprego de deputado em Rondônia, é ser filiado a um partido político. Depois isso não tem a menor importância. Ah, já ia esquecendo, o deputado não precisará ser fiel ao programa partidário, aos eleitores e nem precisará ficar o tempo todo no mesmo partido. Pode mudar para qualquer outro à hora que quiser, sem dar satisfação a quem quer que seja.
No emprego de deputado, em Rondônia, ele só trabalha três vezes na semana. Mas tem dia que é só por alguns minutos.Nunca cumpre uma jornada de oito horas, como faz um trabalhador comum. O salário não atrasa e ele recebe primeiro que os outros funcionários da Casa Legislativa.
Hoje, para fazer um bom trabalho parlamentar, basta os 24 deputados empregados obedecerem fielmente as ordens emanadas pelo verdadeiro patrão do Poder Legislativo de Rondônia: O DUCADO ROLIMOURENSE. Trabalhar bem sob as ordens do DUQUE, significa dizer amém a tudo e repetir sempre a famosa frase da oração de São Francisco de Assis. É DANDO QUE SE RECEBE.
JOGADA POLÍTICA
O senador Valdir Raupp quer o PMDB dele coligado com o PT, na eleição para prefeito de PortoVelho, no próximo ano. Os peemedebistas indicariam o candidato a vice na chapa da coligação. Nesse caso o nome do ungido, nada mais, nada menos, seria o do comerciante e suplente de vereador, Assis Raupp, sobrinho e herdeiro político do senador. Esse seria o caminho para abortar, já no princípio da gestação, as pretensões de Roberto Sobrinho, que espera ser reeeleito prefeito em 2008 e sair candidato a governador do Estado em 2010. Mas tem um porém: com o Assis, sobrinho de Valdir Raupp na vice e assumindo o cargo de prefeito, Roberto Sobrinho certamente não teria a ajuda da máquina da prefeitura de Porto Velho na sua campanha. Isso, porque do lado de lá, estaria a deputada Marinha Raupp, já candidatíssima ao governo de Rondônia, com a vantagem de ser esposa de um Raupp e tia de um outro Raupp.
Viva os banqueiros (1)
Está mais que confirmado: entre os pobres que o presidente Lula da Silva mais gostou de ajudar, neste tempo que está presidente da República, estão todos os banqueiros. Isso caracteriza, mais um vez o veemente agradecimento público de um diretor do Itaú, à generosidade de Lula pelo exorbitante lucro alcançado pelos "pobres bancos" no primeiro semestre de 2007.
Viva os banqueiros (2)
No Brasil do mensalão, dos sanguessugas, do relaxa e goza, só há duas coisas sagradas e intocáveis: os bancos e os juros. O resto é resto. Implodiram até os 10 mandamentos de Moisés e Jesus Cristo. O primeiro era assim: "Amar a Deus sobre todas as coisas". Agora é desse jeito: Amar aos bancos sobre todas as coisas. O outro era assim: "Honrar pai e mãe." Agora é: Honrar juros e taxas.
Entendido em cachaça
E por falar em banqueiros, juros e produtos etílicos, lembrei-me da hilária comparação feita pelo presidente Lula, lá na Nicaragua, entre a "cachacinha" brasileira e o uisque. Ainda bem que foi rápida e ninguém prestou atenção no assunto. Mas só faltou ele profetizar que, com a nossa cachaça, todos os bebuns do mundo serão mais felizes, porque verão a Deus em dose dupla. Lula, a cada dia fica mais engraçado. Agora, além de cachaça, o presidente tá entendendo tudo de palhaço e de palhaçadas. Ótimo.
Garimpo petista
Os nomesde Lula, Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde, todos eles do partido do relaxa e goza, estão em outdoors espalhados pelas ruas de Porto Velho, pagos não sei por quem, dizendo que em dois anos e meio eles conseguiram mais parcerias para o município que as três últimas administrações. Neste caso seriam os governos Guedes. Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça. Como as administrações do partido da quadrilha do mensalão, funciona sempre como um garimpo ( só quando termina tudo que gente descobre os estragos deixados), vamos rezar para que a tal parceria não seja mais uma fraude petista, igual ao que aconteceu no governo do Zeca do PT, no Matogrosso do Sul e na famigerada administração de um tal de "doutor Nico", na prefeitura de Jiparaná. E que Deus tenha piedade do povo de Porto Velho.
De Porto Velho para Quebec
A senadora Fátima Cleide, na sua campanha eleitoral para o Senado, em 2002, sempre terminava seus discursos com o bordão "Rondônia exige respeito". Hoje, aqui e agora, o vereador Kruger Darwich também diz: "Porto Velho exige respeito". O vereador, como se faz em todo o planeta, quer que as leis ambientais de Porto Velho sejam respeitadas. Apenas isso.O prefeito Roberto Sobrinho, que é do mesmo partido da senadora, e que fizeram política juntos, como maior autoridade do município, também poderia exigir respeito à cidade. Mas num rompante de predador, prefere fechar os olhos aos crime cometidos contra a natureza. E não adianta negar e nem ameaçar de processar porque os fatos estão aí: a derrubada de árvores de ficus, na avenida Costa e Silva, no carnaval deste ano e agora a liberação de terras públicas para a construção do shopping dos canadenses, em área de preservação ambiental. Se o senhor Roberto Sobrinho fosse prefeito da cidade de Quebec, lá no Canadá, à esta hora ele estaria preso numa cela comum, por crime contra o meio ambiente. E, na parede da prisão, acima da cabeceira do seu catre, lá estaria uma tabuleta exibindo a seguinte frase: "A VERDADE É FILHA DO TEMPO, NÃO DA AUTORIDADE."
Um comentário:
ESSA FAMIGERADA CATEGORIA (PARLAMENTAR) ESTA RECEBENDO + OU - R$ 185.000,00 MIL MENSAIS TIRANDO POR BASE EM 12 SALARIOS MENSAIS E MAIS O 13° SALARIO, SEUS AUMENTOS DE VENCIMENTOS NUNCA SÃO ABAIXO DE 20% OU 30% POR CENTO, ENQUANTO O TRABALHADOR TEM QUE FAZER GREVE PARA VER SE CONSEGUE 2 OU 3 POR CENTO. ISTO É O BRASIL
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