MISSA DO GALO VIROU MISSA DO PINTO
O Natal, queiram ou não, é uma festa desconfortável. Para os cristãos a comemoração do nascimento de Jesus, Deus feito homem. Para a indústria e o comércio, privilégios para o aumento das vendas e a garantia de altos lucros. Para as famílias viagens de férias. E para o peru, coitado, dia de finados.
Quando digo sobre o desconforto do Natal, refiro-me à obrigatoriedade de dar presentes a quem não amamos, e mal conhecemos ou fingimos amizade.
O "feliz Natal," que escutamos e retribuimos ao longo do mês de dezembro, é a frase mais falsa de saudação que existe. Nem mesmo o cumprimento de um desses políticos corruptos que tem por aí, é tão mentiroso e hipócrita como a velha e surrada saudação natalina.
O mais querido aniversariante do mês, Jesus Cristo, que não tem duas palavras, uma para os que sofrem e outra para os que gozam a vida à custa do trabalho alheio, repetiria o que disse certa vez para alguns fariseus: "Hipócritas, raça de víboras."
O nascimento do menino Jesus se deu num estábulo. Seu berço foi uma manjedoura forrada de capim seco. E o primeiro ar que seu pulmão respirou foi com cheiro de urina e estrume de animais.
Jesus veio ao mundo em condições de pobreza muitas vezes pior que os ambientes das favelas que existem em todo o mundo. Hoje as crianças pobres ainda conseguem nascer em lugares menos pobre que aquele da gruta de Belém.
Sua infância foi de muito sacrifício. Passou toda ela fugindo. Viveu anos na clandestinidade, para se salvar da sanha assassina de Herodes. Resistiu a tudo graças a proteção de um extraordinário e discreto homem chamado José, seu pai, talvez um dos maiores caráter nos últimos 2007 anos. Porém esquecido pelos próprios evangelistas, que não fazem referência alguma à sua presença na formação educacional do menino, do jovem e do homem Jesus, até o início de sua vida pública.
De uns tempos pra cá, o presépio da gruta de Belém foi transferido para o balcão das lojas, cheias de luzes e gentes que, ao som das músicas, puramente comerciais, lembram apenas a compra de presentes.
A festa do menino Jesus, pelo seu aniversário, substituída pelo Papai Noel perdeu progressivamente seu caráter religioso. A criança da manjedoura, que evoca o sentido da existência cede lugar ao velho barbudo, de risada forçada e chata, e que só dá presentes para meninos ricos.
E a missa do galo? Pois é, caro internauta, antigamente era celebrada sempre à meia noite de 25 de dezembro, ao soar dos sinos anunciando o nascimentodo menino Deus. Agora está reduzida à "missa do pinto." As celebrações, dependendo das igrejas, começam às 19, 20 e 21 horas, antecipando o horário da maior festa da cristandade. A madrugada que favorece a violência urbana, o apetite voraz pela ceia natalina e a curiosidade de abrir os presentes falam mais alto que os bons costumes religiosos. A oração em família, o sentimento de amor, a alegria e a solidariedade humana, estão acabando por completo.
Quando digo sobre o desconforto do Natal, refiro-me à obrigatoriedade de dar presentes a quem não amamos, e mal conhecemos ou fingimos amizade.
O "feliz Natal," que escutamos e retribuimos ao longo do mês de dezembro, é a frase mais falsa de saudação que existe. Nem mesmo o cumprimento de um desses políticos corruptos que tem por aí, é tão mentiroso e hipócrita como a velha e surrada saudação natalina.
O mais querido aniversariante do mês, Jesus Cristo, que não tem duas palavras, uma para os que sofrem e outra para os que gozam a vida à custa do trabalho alheio, repetiria o que disse certa vez para alguns fariseus: "Hipócritas, raça de víboras."
O nascimento do menino Jesus se deu num estábulo. Seu berço foi uma manjedoura forrada de capim seco. E o primeiro ar que seu pulmão respirou foi com cheiro de urina e estrume de animais.
Jesus veio ao mundo em condições de pobreza muitas vezes pior que os ambientes das favelas que existem em todo o mundo. Hoje as crianças pobres ainda conseguem nascer em lugares menos pobre que aquele da gruta de Belém.
Sua infância foi de muito sacrifício. Passou toda ela fugindo. Viveu anos na clandestinidade, para se salvar da sanha assassina de Herodes. Resistiu a tudo graças a proteção de um extraordinário e discreto homem chamado José, seu pai, talvez um dos maiores caráter nos últimos 2007 anos. Porém esquecido pelos próprios evangelistas, que não fazem referência alguma à sua presença na formação educacional do menino, do jovem e do homem Jesus, até o início de sua vida pública.
De uns tempos pra cá, o presépio da gruta de Belém foi transferido para o balcão das lojas, cheias de luzes e gentes que, ao som das músicas, puramente comerciais, lembram apenas a compra de presentes.
A festa do menino Jesus, pelo seu aniversário, substituída pelo Papai Noel perdeu progressivamente seu caráter religioso. A criança da manjedoura, que evoca o sentido da existência cede lugar ao velho barbudo, de risada forçada e chata, e que só dá presentes para meninos ricos.
E a missa do galo? Pois é, caro internauta, antigamente era celebrada sempre à meia noite de 25 de dezembro, ao soar dos sinos anunciando o nascimentodo menino Deus. Agora está reduzida à "missa do pinto." As celebrações, dependendo das igrejas, começam às 19, 20 e 21 horas, antecipando o horário da maior festa da cristandade. A madrugada que favorece a violência urbana, o apetite voraz pela ceia natalina e a curiosidade de abrir os presentes falam mais alto que os bons costumes religiosos. A oração em família, o sentimento de amor, a alegria e a solidariedade humana, estão acabando por completo.
O CONTRADITÓRIO SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS:
Alguns biblicistas escrevem que Jesus não nasceu na madrugada de 24 para 25 de dezembro, e provavelmente nem sequer no inverno. Pois, se for verdade o que o evangelista Lucas relata, os pastores tinham seus rebanhos fora dos estábulos, o que seria impossível no frio de dezembro naquela região. Nenhum dos quatro evangelistas cita o 25 de dezembro como a data do nascimento do menino Jesus, embora seja o dia em que se comemora o Natal em todo o mundo cristão. Acontece que, como a igreja tinha que escolher uma data, optou por aquela em que se celebra a festa do sol, que por sua vez coincidia com o nascimento do deus pagão Mitra. E hoje, tudo leva a crer, Jesus não nasceu em Belém, como afirmam os evangelhos de Mateus e Lucas, mas sim em Nazaré. Marcos e João não mencionam o seu nascimento.
O escritor e jornalista Juan Arias, correspondente de um jornal espanhol no Vaticano, à época das comemorações dos 2 mil anos do nascimento de Jesus, fez uma observação dizendo que "o mais provável é que Jesus tenha nascido em Nazaré." Ele comentou que "nos evangelhos ele nunca é chamado de Jesus de Belém e sim Jesus de Nazaré, como se costumava identificar as pessoas, ou seja pelo lugar de nascimento ou pelo nome do pai."
No caso do Cristo, seria então "Jesus de José, mas nunca foi chamado assim. Provavelmente porque, como se sabe, os evangelistas não davam importância a São José, que era apresentado acima de tudo como um velho,devido à importância atribuida à virgindade de Maria, antes e depois do parto.
Curiosamente, o pai de Jesus é o grande desconhecido nos evangelhos e em toda tradição cristã. Talvez, por isso, exista tantas lendas extra-oficiais sobre a pessoa de José, a quem classifico como o grande caráter da humanidade. E nada melhor para provar a honra e a dignidade de José que a própria vida do Profeta de Nazaré.
No caso do Cristo, seria então "Jesus de José, mas nunca foi chamado assim. Provavelmente porque, como se sabe, os evangelistas não davam importância a São José, que era apresentado acima de tudo como um velho,devido à importância atribuida à virgindade de Maria, antes e depois do parto.
Curiosamente, o pai de Jesus é o grande desconhecido nos evangelhos e em toda tradição cristã. Talvez, por isso, exista tantas lendas extra-oficiais sobre a pessoa de José, a quem classifico como o grande caráter da humanidade. E nada melhor para provar a honra e a dignidade de José que a própria vida do Profeta de Nazaré.
5 comentários:
Ronaldo,
Não me surpreendo com as ameaças feitas em represália a jornalistas pelas críticas aos maus políticos. A ameaça é um ato rasteiro e covarde, típico daqueles que atualmente ocupam o poder em Rondônia. O que me surpreende mesmo é a inércia do sindicato da categoria. Porque será? Abraços e continue firme no seu trabalho.
ENGRAÇADO,EXISTEM PESSOAS TÃO INTELIGENTES MAS QUE NÃO POSSUEM NADA DE ESCRÚPULOS,E NEM ASSUMEM SEUS PRÓPRIOS ATOS,MESMO DEPOIS DE TANTOS ANOS COM A OPORTUNIDADE BEM NA SUA FRENTE
alguns jornalistas sabem apenas criticar os politicos,falando de seus erros e corrupções,esquecendo
de suas próprias mentiras e falta de vergonha na cara para assumir seus atos.Você ronaldo rocha deve enteder muito bem o que aqui esta escrito
Olá seu Ronaldo, tudo bom, gostaria de falar com o Senhor.
Meu email é
taisrdealmeida@hotmail.com
Tenho muitas coisas pra lhe contar.
Felicidades.
Taís Ribeiro
Oi, Ronaldo Rocha, é Cristina Ávila. Lembra de mim? Tu fostes meu primeiro editor! De vez em quando pergunto por ti para a Edneide Arruda. Não esqueço que tu me chamava de repórter-clorofila! hehehe. Lembra disso? Eu sempre lembro de ti com muito carinho. Um beijo!
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