31 dezembro 2007

SEM RESERVA - 31/12/2007

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" CALE A BOCA, JORNALISTA!"


"Uma das obrigações primárias da imprensa é impedir que o governo (políticos) engane o povo." A frase é do juiz Hugo Blak, da Suprema Corte dos Estados Unidos, em 1971.

As violências, as arbitrariedades, os processos contra jornalistas que dizem a verdade, que noticia o fato como ele acontece, vêm desde à época do Império, continuando até os dias atuais.

Quando se noticia um fato envolvendo um político, um membro do Judiciário ou um ricaço que vive às custas do dinheiro público, o jornalista é logo ameaçado. E as ameaças geralmente são fomentadas por algum assessor puxa-saco, tipo faz tudo, que, para agradar o chefe bate palmas para doido dançar e faz careta para cego rir.

Os conhecidos BOs fazem de tudo para permanecerem nos cargos. Têm medo de perder as bocas no jogo da corrupção. Por isso, quando a imprensa livre publica uma notícia criticando o "chefe," ficam possessos. São os primeiros a pedirem a cabeça do jornalista que escreveu a matéria e a suspenção das verbas publicitárias destinadas ao veículo.

Em Rondônia a maioria das empresas de comunicações dependem de verbas oficiais ou temem, por vários motivos, o raio coercivo do governo do Estado e da Assembléia Legislativa, mantendo-se na defensiva. Por causa disso o povo é mal informado, não por culpa dos jornalistas.

O repórter que publicar uma matéria que desagrade o governador ou ao presidente da Assembléia Legislativa, sofrerá represálias, como a perda do emprego. Já sofri isso na própria pele, devido a pusilanimidade de um grupo cínico e covarde.

Nada mais freqüente do que os governantes pedirem a cabeça de jornalistas, irritados com esta ou aquela notícia. Quem não lembra do repórter esportivo Jorge Cajuru? o Governador de Minas, Aécio Neves, exigiu sua saída da Bandeirantes. E o patrão atendeu.

Depois, para justificar essas agressões contra os jornalistas, ainda usam o velho e batido chavão dos homens públicos de que apreciam a "crítica construtiva," ressaltando a importância da imprensa. Uma hipocrisia sem limite.

Os exemplos da fúria dos políticos que se diziam democratas, contra jornalistas estão registradas ao logo da história do jornalismo no Brasil.

José Bonifácio Andrada, o "Patriarca da Independência," não tolerava jornalista que não o endeusasse. Várias vezes amordaçou a imprensa, persenguindo jornais e repórteres, assim como ainda faz hoje, em pleno século 21, alguns deputados da desacreditada e desmoralizada "CASA DO POVO."

Leonel Brizola que se dizia democrata, foi outro que gostava de agredir jornalistas. Em 26 de dezembro de 1963, no saguão do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, expediu um soco no rosto de David Nasses, um dos repórteres mais respeitado e admirado do País. O motivo da violência ficou por conta da publicação de um artigo assinado por Nasser, na sua coluna da revista "O Cruzeiro," em que Brizola foi chamado de "Centauro dos Pampas." David Nasser, à época ja sofria da moléstia de Parkinson.

Dezembro de 1983, em Brasília, centro político do Brasil, o general Newton Cruz, o "Mussulini do Planalto," como dizia o presidente Figueiredo, empurrou o repórter radiofônico Honório Dantas, que tentava entrevistar o temido militar, que, aos berros, ameaçava: "Deixe eu falar... Desligue esta droga...Cale a boca"!

O ódio contra a imprensa no Brasil é antigo, secular, proveniente de espíritos sempre anacrônicos em conflito com os avanços da democracia.

Num regime democrático, muitos deputados do Legislativo de Rondônia não sabem disso, mas às vezes a imprensa assume uma função antipática e irritante: Faz o papel da oposição quando esta não existe. Assim como acontece na desacreditada e desmoralizada Assembléia, que no ano de 2007 serviu apenas para oficializar a incompetência, o despreparo e dizer amém para tudo que vem lá do "Ducado de Rolim de Moura."

Os deputados estaduais, à exceção de 2 ou 3, principalmente o presidente Neodi Carlão de Oliveira e o seu vice Alex Testoni, precisam escolher alguém, sem sabujice e que não seja tão subserviente, mas capaz, para ensiná-los qual é a função da crítica na democracia. E depois ajudá-los a desaprender as muitas lições erradas, dadas pelos mestres do engano. Ou simplesmente impedí-los de falar asneiras, além de fazê-los respeitar os cofres públicos e os sentimentos do cidadão-eleitor-contrubuinte.

Hoje, quaisquer políticos, líderes sindicais, empresários, membros do Judiciário, jornalistas, inclusive os alugados, têm a obrigação de saber que a existência de uma imprensa crítica é fundamental para a consolidação da democracia.

Se não tivermos uma imprensa crítica, às vezes fazendo até oposição, não podemos manter a democracia numa sociedade em que os anseios e as questões estão cada vez mais fragmentadas.
Acredito que o presidente Neodi Carlão Oliveira e o seu vice, Alex Testoni, não estão bem a par do que representa uma democracia. Eles vêm da iniciativa privada, portanto, são acostumados a mandar sem explicar pra quê. Ainda não têm conhecimento de certas coisas no trato com a vida pública, como diz o próprio nome.

A imprensa levanta temas que no plano político não foram ainda colocados, sendo este um fator irritante, mas necessário para a democracia.

Sem a mídia nacional, mais a participação de um pequeno número de jornalistas independentes, aqui de Rondônia, a quadrilha que assaltou os cofres da Assembléia não teria sido desbaratada pelo excelente trabalho da Polícia Federal. Mais: Sem a imprensa e os federais, os eleitores de Rondônia não teriam expelido democraticamente 18 dos 23 ladrões que assaltaram o Poder Legislativo Rondoniense.

A imprensa é tão importante quanto os partidos políticos e os parlamentos, sobretudo quando são atuantes, soberanos, honestos e prontos para saber os anseios da população. No entanto, é bom observar que a mídia não substitui o parlamento, seja federal, estadual e municipal. Muito menos as agremiações políticas. E o mais importante: A imprensa, em momento algum pode ficar prepotente.

Quando a imprensa fica prepotente, ela incorre nos mesmos riscos que um governador tem ao se esquecer de que sua função foi delegada ou quando deputados acham que podem deliberar sozinho sobre tudo.

O político, seja do Executivo ou do Legislativo, deve dar bastante atenção à opinião de seus críticos, para efetuar a retificação dos rumos de suas ações quando procedentes as observações formuladas.

Informações do próprio cidadão, repassadas à imprensa, às vezes muitas contém esclarecimentos preciosos que, bem avaliados, podem evitar os vexames, como foi os que desacreditaram e desmoralizaram a Assembléia de Rondônia na Legislatura passada. E o deputado Neodi Carlão Oliveira, com certeza conhece este expediente, porque, como todos sabem, ele era líder do governo Cassol na época dos assaltos aos cofres da chamada "casa de leis.

OPERAÇÃO SÃO PEDRO


Em qualquer parlamento do mundo, menos no Brasil, e, em especial os desacreditados e desmoralizados Congresso Nacional e Assembléia Legislativa de Rondônia, o deputado Neodi Carlão Oliveira já teria sido apeado da Presidência e do mandato de parlamentar. Motivo para isso é o que não falta.

O presidente do Poder Legislativo de Rondônia é réu confesso. Pelo menos é o que se diz lá pelas bandas do Tibunal de Justiça (TJ). Ele teria reconhecido sua participação em algumas vantagens financeiras retiradas dos generosos cofres da Assembléia, no período que ocupou a cadeira do então deputado Paulo Moraes, licenciado para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública do Estado.

Agora Neodi Carlão Oliveira quer devolver o dinheiro supostamente desviado dos generosos cofres do Legislativo.

Existe uma lei aí que favorece quem pratica crime por "desvio" de dinheiro público. Quando o agente devolve o produto "desviado," se condenado, a pena será reduzida como prêmio. É a "OPERAÇÃO SÃO PEDRO:" Nega três vezes antes do galo cantar. Depois arrepende para não perder o mandato e a boquinha no céu.

Mas o presidente da "casa do povo" não está sozinho nesse vale de lágrimas de "Madalenas arrependidas." Seus ex-colegas de parlamento, Beto do Trento e Nereu Klosisnk, também participaram do balé pornográfico, que foi a marca registrada dos trabalhos da Assembléia Legislativa de Rondônia na Legislatura passada.

Os três, Neodi, Beto e Nereu estariam com todos os seus bens bloqueados pela Justiça, para garantir o ressarcimento do dinheiro supostamente "desviado" por eles. Como o valor do bloqueio é maior do que o que terão de devolver, o jeito foi apelar para São Pedro, arrependendo do vergonhoso pecado, que poderá funcionar assim: Eu devolvo o que é seu (o dinheiro "desviado") e você desbloqueia o que é meu. Estamos conversado. E o povo, se quiser que sifo... ao som do musical de fundo da ridícula propaganda da Assembléia Legislativa, o "poder do povo."

PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA CHAMA JORNALISTAS DE ACHACADORES


De acordo com informações recebidas por este SEM RESERVA, o deputado Neodi Carlão Oliveira, presidente do Legislativo de Rondônia, teria desancado uma série de impropérios pra cima da imprensa rondoniense. Dizem que até de bandidos e achacadores os jornalistas foram classificados.

Milito no jornalismo há mais de 45 anos, dos quais 26 aqui em Rondônia. Sendo assim autorizo o senhor Neodi Carlão Oliveira vasculhar toda minha vida, para ver se encontra algum processo contra Ronaldo Rocha, por achaque, corrupção, roubo, "desvio" de dinheiro público, assassinato, estupro, ou qualquer tipo de crime.

Pode levantar e vasculhar tudo. Não tenho casa, carro ou qualquer ou bem, As únicas coisas que possuo, além de uma mísera aposentadoria, são meus 9 filhos, a minha honra e a minha dignidade.

Por isso, gostaria que o deputado Neodi Carlão Oliveira fizesse o mesmo em relação à sua vida pública. Desde os tempos que foi eleito prefeito de Machadinho do Oeste, com a ajuda do funesto ex-deputado Oscar Andrade, de triste memória.

Sobre a vida particular do ex-prefeito de Machadinho do Oeste, a mim não interessa. Trabalho informando, noticiando e criticando apenas os fatos da vida do homem público. Nunca usei o jornalismo para escrever contra a vida privada das pessoas. Abomino isso. Acho uma cretinice. O jornalista sério, profissional, honesto, não entra na privacidade do político.

A população de Rondônia precisa saber quem são os bandidos e os achacadores da imprensa. E se nesse meio estaria também alguns conhecidos donos de jornais, rádios, televisões, sites, blogs, entre outros.

Quanto aos bandidos do Poder Legislativo, até as crianças que vão nascer em 2010 sabem quem são eles. É só rever as fitas gravadas pelo governador Ivo Cassol ou acessar o site do Judiciário. E como não se faz jornalismo sem perguntar, aproveito a deixa do presidente Neodi Carlão Oliveira para fazer a ele três perguntinhas simples, inócuas, faceis de responder:

1 - Quantos deputados - da atual e da legislatura passada - respondem processos na Justiça, por achaque, compra de votos e "desvio" de dinheiro público?

2 - Como está o caso do atual assalto perpetrado contra os recheados cofres da Assembléia, na compra dos dois projetores de imagem, adquiridos por mais de 69 mil reais, conforme documentos, quando o valor deles no comércio local é de 7 mil reais ?

3 - O vazamento da notícia sobre o hiper faturamento da compra dos dois projetores de imagens, tem alguma coisa a ver com achaques, tipo "molhadinha de mão" ou "cala boca"?

9 comentários:

Anônimo disse...

gostaria de parabeniza-lo pelos oportunos comentários e repudiar os donos desses veiculos de comunicações que se sujeitam a demitir bons jornalistas por imposição desses politicos, que desrespeitam o povo, e que são a verdadeira razão da existencia desses veiculos de comunicações.

Anônimo disse...

Ronaldo continue mostrando que sempre vai existir pessoas que abominan politicos corruptos e jornalistas que mostra a cara deles[politicos].

Leonardo disse...

Ronaldo,
O Deputado Alex nao suporta 30 dias de uma investigacao seria da SEFIN e da Receita Federal sobre suas empresas, principalmente sobre seus postos de combustiveis.
Alem do mais, como ele pode se dizer tao correto se grande parte de seus ganhos vem de agiotagem?

Anônimo disse...

Agiotagem ????!!!!!
Quer dizer que tem deputado agiota na ALE ?

Anônimo disse...

SR.Ronaldo, se todos os jornalistas tivessem a sua coragem, este seu comentario seria uma verdadeira bomba atomica nos meios politicos,porque deixariam muitos politicos sem o outro lado da moeda, ou seja, teriam somente uma cara e não duas como verdadeiramente eles tem. Baixa o cacete mesmo.

Anônimo disse...

Uma imprensa que não é conduzida com a dignidade necessária, pode se transformar num mal muito mais profundo do que o tráfico de droga e o câncer da corrupção. Parabéns Sr. Ronaldo. Entre as crenças fundamentais de uma imprensa está a transparência i a imparcialidade como o principal valor que deve reger a democracia,a gestão pública e a relação entre os políticos e a sociedade.

Anônimo disse...

Os que se julgam donos do Estado devem aprender que o poder não lhes foi concedido para intimidações e vingança. A liberdade de imprensa é e continuará sendo o mais valioso instrumento no combate a favor da cidadania. Não cale Ronaldo, ainda existe gente séria neste Estado. Infelizmente 60% do eleitor esvaziou-se de dignidade.

Anônimo disse...

Enquanto existir um profissional de jornalismo como você, resta uma esperança de que as ações subterrânea que vem sendo arquitetada nos porões do barraco do povo (ALE) serão também divulgadas a exemplo da gestão passada, pois o que mudou foram os personagens. O crime de corrupção continua,com os dois elementos fundamentais: CORRUPTO E CORRUPTOR. Agora como a ALE virou a maior secretaria de estado composta de 23 adjuntos, presidida pelo então chefe da Casa Civil, que diga-se de passagem mora no plenário. temos certeza que a rede globo não vai papar os milhões que levou do Estado para divulgar esses mesmos crimes.

Anônimo disse...

Sr. Ronaldo, achava você um jornalista muito sério, lembra quando você trabalha na Rádio Caiari, porém, salvo engano, você ultimamente esteve trabalhando para o RONDONIAGORA, quem no Estado não sabe que esse pessoal é um bando, pronto para enganar e manipular o povo de Rondônia. Acredito que o RONDONIAGORA deveria se chamar CASSOLAGORA, esse governador hipócrita onde declara guerra a corrupção, porém é dos mais corruptos do nosso País. A máfia está instalada no Estado, só resta Deus pra nos defender.