PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA TROCA OS BOLSOS
Na época de Carlão Oliveira na Presidência da Assembléia Legislativa, corria muito dinheiro por lá. A grana, suja ou limpa, repassada pelo Executivo ao Legislativo era alta. Com isso, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas passaram a se alimentar melhor com as migalhas que caiam da mesa farta do Poder Legislativo.
O Legislativo tinha mais dinheiro que muita financeira que existe por aí. Mais até que a Signos Factoring, cujo dono tem dois nomes, diversas identidades, vários CPFs, um tanto de passaportes, inúmeras contas bancárias e alguns crimes nas costas.
Os deputados da corrupta Sexta Legislatura, por exemplo, recebiam dinheiro para tudo. Eles não pronunciavam uma só palavra que não viesse acompanhada de uma "baba" em forma de verba. É claro que isso, e muito mais, fazia parte do "pacote de facilidades" criado para eleger Carlão, para o seu segundo e desastrado mandato na Presidência do Poder Legislativo, com 30 meses de antecendência da data oficial prevista em lei.
E tudo começou já no primeiro trimestre de 2003. Os deputados eleitos em 2002, a maioria do interior, quando retornava nos finais de semana aos seus domicílios eleitorais, quase sempre recebiam "agrados" de duas a três diárias. O histórico da nota financeira justificava o recebimento do dinheiro com o seguinte texto: "Pgto. diar. desloc. cidade Ji-Paraná e a P. Bueno afim de prestar serviços a esta casa de leis." Mas não explicava que tipo de serviços. Curioso, né!
Todo mundo meteu a mão na Assembléia Legislativa de Rondônia. Da época de Piana na Presidência, até hoje, a "casa do povo" se transformou numa verdadeira casa da mãe joana. Só que, o dinheiro usado para fazer "caridade" aos deputados, seus parentes e amigos, pertencia ao povo rondoniense, o que é vexatório e pecaminoso.
Agora, quando a gente pensa que a "marmelada" acabou, ou pelo menos diminuiu, contaram aqui pra mim (ainda não li, mas vou ler) que o articulista Valdemir Caldas postou um artigo no site "tudorondonia," denunciando que o presidente da Assembléia, senhor Neodi Carlos de Oliveira ( que não é parente de Carlão Oliveira), estaria usando dinheiro do Legislativo para patrocinar, como diria os coleguinhas da crônica social, um "lauto ágape para empresários do ramo da agropecuária.
Pois é, esse negócio de órgão publico ficar patrocinando festas, tem de ser denunciado mesmo á população, à Polícia Federal e ao Judiciária. Ora, dinheiro do povo não é capim, pô!
Já disse uma vez aqui neste SEM RESERVA, que José Américo, um paraibano muito importante na história política do Brasil, dizia que "uma das desgraças do País é que muitos homens públicos não distinguem o que é publico do que é privado. Eles misturam o bolso." É o caso do "ágape," que o Chefe do Poder Legislativo de Rondônia ofereceu aos seus colegas fazendeiros. José Américo, se vivo fosse, usaria sua extraordinária verve só para dizer: Ele apenas trocou os bolsos.
PREFEITO STALINISTA.
Sinceramente, não sei qual a linha ideológica do prefeito Roberto Sobrinho, mas pelo o que ele anda fazendo em alguns casos, a vocação para ditador está clara. Os companheiros Lula, Zé Dirceu, Zé Genoino, Dilma Russef, Berzzoini, Palocci, entre outros, eram chegados na ditadura do Joseff Stalin, o mais mandão e cruel de todos os ditadores da antiga União Soviética.
Sobrinho, talvez nem saiba, mas suas atitudes, em alguns momentos, faz lembrar a maldade e a arrogância de Stalin. Não respeita nada. Se acha o todo-poderoso. Por exemplo, no episódio do shopping da Rio Madeira com a Calama, ele entregou de mão beijada, para os canadenses, terras caucionadas à prefeitura, desrespeitando o povo e as leis. Tudo na base do dou e está dado. Ou quem manda aqui sou eu. O resto que se...
A coisa pareceu tão escandalosa que houve até denúncia do deputado Walter Araújo, dizendo que teria corrido a "sacolinha preta," supostamente com 3 milhões de reais, para facilitar o negócio.
Agora surgiu mais um caso, a prefeitura mandou demolir um muro, no prazo de 20 dias, construído por particulares, que teria sido de maneira irregular, por se tratar de uma área pública. Até aí está tudo certo. Cumprimentos. O que a gente nota, é que no caso do muro da
rua Sardinha, a prefeitura acendeu uma vela ao diabo e do shopping dos canadenses a vela acesa foi para Deus. Possivelmente seja esse o motivo da denúncia do deputado Walter Araújo sobre a "sacolinha preta."
PARA NELSON TOWNES.
Vou encerrar por aqui. Não podia imaginar que uma propaganda tão ridícula pudesse aflorar tanta ignorância. Tenho coisas mais importante na vida que ficar batendo boca com o coitado do Nelson Townes. Já respondi o que tinha de responder. Mas continuo achando ridículo a propaganda de exibição de rapel nas Caixas D' Águas. Uns gostam dos olhos, outros da remela.
O Nelson, coitado, está fazendo o papel que sempre fez, o de canalha e de mau-caráter. Numa coisa ele tem razão, quando fala de ratos: Millôr Fernandes diz que "o Brasil é o único país em que os ratos conseguem botar a culpa no queijo."
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