Jose Sarney:
UMA FRAUDE NACIONAL
Sarney sempre se orgulhou da frase que repetia com a maior satisfação: " não tenho um só inimigo, ninguém pode ficar contra mim." É, mas atualmente as coisas ocorrem exatamente ao contrário do que ele pensa.
Um exemplo: os diálogos dos filhos e netos com ele e entre eles, quem entregou a gravação para a TV Globo? Com certeza chegou lá entregue por amigos, já que diz não ter inimigos.
Alguns trechos dessas gravações são (como diria o pessoal do colunismo social) imperdíveis. Revela o carinho que existe entre eles. Além do lamento do patriarca José Sarney por não ter sido avisado da necessidade de um emprego para o namorado da neta.
A justificativa do filho (Fernando) com o pai: "eu sabia que podia resolver tudo com o Agaciel." Sarney, pelo diálogo telefônico com Fernando parecia ter medo da neta ficar solteirona, pra "titia," caso o namorado ficasse sem emprego. Poderia aí, de repente, aparecer um ressentimento ou até um desagradável constrangimento.
Pela televisão, no Jornal da Globo, consegui gravar o diálogo de Bia com Fernando Sarney. Ela conta para o pai a conversa que teve com o avô José Sarney, um verdadeiro escárnio, um acinte ao sentimento do povo brasileiro que luta dias, meses e anos a procura de um simples emprego para não deixar a família passar necessidades. Ou seja, fome mesmo.
Bia - Pai.
FS - Ei, meu bem.
Bia - Ó, já entreguei o papel pro Wanderlei e falei com o vovô, né.
FS - Sim.
Bia - Aí ele falou assim: ah, você tinha que ter falado antes para eu agilizar, não sei o quê... Aí eu falei: não vô, eu falei com papai, e agora eu já tô dando o papel, mas não sei se der, tal, pra colocar ele no mesmo lugar de onde o Bernardo saiu... Ele saiu hoje. Aí não sei. Você, pai, fala com ele amanhã?
FS - Falo. Falo cedo. Liga pra mim na hora que você acordar pra me dar uma cobrada.
Bia - Tá bom, então pai.
FS - Beijo. Deus te abençoe.
Bia - Beijo.
FS - Tchau
O mais grave neste episódio envolvendo o presidente do Senado é a atitude do esperto princípe dos operários: assim como Pilatos, ele simplesmente mergulhou suas mãos numa bacia de água fedorenta, dizendo que Sarney não merece ser condenado por nada.
Certo estava o "Barão de Itararé," quando disse que " a mediocridade no Brasil não é apenas um boato, é fato mesmo."
Curto e grosso
O prefeito Roberto Sobrinho, eu já disse isso aqui algumas vezes, depois que adotou o sr. Jair Ramires, secretário do lixo e da grama, como seu novo vassalo, está se achando rival de Deus, a própria encarnação suprema da moral, da verdade e da justiça.
Agora, sempre acompanhado e ciceroneado pelo vassalo "Dom Ramires de la Mancha & Grama, passou a falar mal de todo mundo, inclusive de pessoas que lhes estendeu as mãos num passado não muito distante.
Nesta semana ele já recebeu o trôco por parte do deputado Mauro Nazif, reconhecido hoje, por jornais de outros estados, como um dos destaques da atual legislatura. Pois é. Num de suas crises de afirmação, o senhor Sobrinho, em um programa de rádio em Porto Velho, com desdém e exibindo a sua encarnação suprema da moral, disse que não conhecia Mauro Nazif.
Lá em Minas, quando pessoas como o prefeito Roberto Sobrinho e seu vassalo Dom Ramires de la Mancha & Grama começam agredirpessoas com palavras insensatas, diz-se logo que quem "fala muito dá bom dia para cavalo."
Um aviso: a situação não está nada boa para o deputado Eduardo Valverde. O projeto dele acabando com a estabilidade do funcionalismo, caiu como uma bomba de efeito retardado em cima da categoria. Uma coisa é certa, e o deputado petista precisa levar isso em conta: as raposas velhas da política dizem que praga de funcionário público é pior que praga de prostituta (que elas me perdoem).
Nenhum comentário:
Postar um comentário