31 julho 2009

SEM RESERVA - por ronaldo rocha

AS SETE PRAGAS DE PORTO VELHO

Assim como no antigo Egito, Porto Velho também sofre com a maldição das 7 pragas. Lá, Faraó encontrou a solução para acabar com esse mal. Negociou o problema com Moisés e liberou a saída do "povo de Deus" a caminho da "terra prometida."

Aqui em Porto Velho, as malditas pragas continuam infernando a vida dos cidadãos 24 horas por dia. Mas o "faraó" daqui assiste tudo passivamente sem nenhuma reação no sentido de salvar o também povo de Deus da capital de Rondônia. Ele não fala, não manifesta e nem negocia nada para acabar com o sofrimento da população. Comporta-se como um apicultor que se afasta da colméia com medo da picada das abelhas, mas que só quer saber de saborear o mel. O povo se quiser que si... Deixa pra lá.

A primeira praga é o trânsito da cidade. Não tem comparação. É a única capital brasileira que não tem guarda desta área nas ruas, para orientar e punir motoristas infratores.

As leis de trânsito em Porto Velho existem, mas foram feitas para ninguém obedecer. Na cidade cada um faz sua própria lei, porque não tem policiamento. Cada um estaciona como quer e no lugar que quiser. A sinalização vertical há mais de 8 anos não existe. E o respeito a vida do pedestre é coisa do passado.

Segunda praga:O TRANSPORTE COLETIVO. Este é garantido, sem nenhum medo de errar, o mais comprometido que existe no mundo. Nem o da Índia, do Nepal ou do Cazaquistão é pior. É caso de Polícia e Ministério Público. É a tarifa mais alta do Brasil, e o passageiro ainda paga uma outra pela emoção e pelo humor de certos motorista e cobradores. Além do estado deplorável dos ônibus.

Terceira praga: A saúde. Esta é praga mesmo, nacional, em todo território brasileiro. Conseguir ser atendido com respeito humano numa unidade de saúde no Brasil é como ganhar um prêmio. Todos os dias a mídia nacional estampa essa calamidade que, por falta de atendimento humano, mata milhares de brasileiros todos os anos.

Quarta praga: O lixo. Este é mais uma vergonha em Porto Velho. Uma das piores. Há quase 10 anos no cargo, o secretário desta Pasta até hoje não aprendeu a trabalhar e nem respeitar as pessoas. Nem mudando o nome da secretaria melhorou o serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade. Quem sabe, apenas uma sugestão, se desse um novo nome para "secretaria de gramas e canteiros de flores," a coisa poderia melhorar. Não custa tentar, né!

Quinta praga: A poeira da cidade misturada com farelo de bosta de cachorro. Não há pulmão e garganta de criança e de idoso que agüente esta praga. É só dar uma passadinha num posto de saúde do município, nesta época, e conferir quem está lá para ser atendido. É claro, Poeira existe em todo lugar, mas temperada com bosta de cão, só mesmo em Porto Velho.

Sexta praga: Os buracos. Um verdadeiro festival nas ruas de Porto Velho. É coisa de outro mundo, o da lua, por exemplo. O único lugar do planeta que tem mais buraco que a capital de Rondônia. Nem as ruas de Bagdá, há anos bombardeadas pela sanha assassina de Bush, estão mais esburacadas que aqui nestas terras do também bombardeado Rio Madeira.

A sétima praga são os "mirins" da Câmara Municipal de Porto Velho. Parece que eles já nasceram com 500 anos de idade política, principalmente os "mirins-mirins" eleitos em 2008.

Hoje assistimos que em quase todos os setores da sociedade existem renovações que fizeram muito bem ao país. É só atentar para os novos membros do Ministério público, dos juízes que ingressaram na magistratura, de delegados e agentes da Polícia Federal, eles realizam um trabalho que a grande maioria dos brasileiros sempre pediu: a moralização das instituições públicas, a prisão de ladrões, oportunistas e corruptos que confundem o público com o privado.


Na Câmara dos Vereadores de Porto Velho, apesar de alguns jovens, particularmente os eleitos no ano passado, nada mudou. Os "mirins" pensam e agem como os velhos e rançosos políticos e seus eternos vícios. São demasiadamente obedientes e sempre prontos para fazer o que faraó mandar. Enquanto isso, a população, a mais simples, a mais pobre, vai amargando as SETE PRAGAS que eles, os "mirins da renovação," ajudam na destruição da capital que um dia eles juraram defender.

29 julho 2009

RAUPP PÕE ESTRELAS DO PT PARA

CATAR MILHO E FEIJÃO


O comentário em Porto Velho diz abertamente que o prefeito Roberto Sobrinho está muito irado com a ministra Dilma Roussef. As informações dão conta que ela está assim, ó, com o governador Ivo Cassol. Acertadíssima com ele. Dilma teria em mãos o resultado de uma pesquisa revelando que o prestígio de Cassol, em todo estado, suplanta em muitos pontos aos dos "ex-queridinhos" do PT, Roberto Sobrinho, Eduardo Valverde e Fátima Cleide.

Especula-se também que Ivo, no frigir dos ovos, poderá ser convidado para chefiar a campanha da senhora Roussef à Presidência da República, no próximo ano, aqui em Rondônia. Isso teria deixado o senhor Sobrinho magoadíssimo, a ponto de aguçar um estranho ciúme no prefeito petista.

Fala-se ainda que as três estrelas petistas, Sobrinho, Eduardo e Fátima não se entendem. Estão quase engolindo um ao outro pela disputa do governo do estado. Por isso a companheirada começa a ficar preocupada. Teme que um tsunami de lama possa invadir o chiquérrimo diretório do partido na avenida Calama.

Segunda-feira, 25, escrevi aqui neste Sem Reserva, que PMDB e PT não estão se dando bem em alguns estados brasileiros. Trava-se, entre eles ,uma verdadeira guerra surda, cuja principal arma é a hipocrisia. Cada um quer ser cabeça de chapa na disputa para governador do seu Estado.

Em Rondônia, por enquanto a guerra está na esfera doméstica, na casa do PT, mas sob os olhares conquistadores do PMDB (leia-se Valdir Raupp).

O simpático prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura, lançado recentemente candidato, neste jogo político, foi apenas um boi de piranha. Sua candidatura já foi "cristianizada" por Raupp. Enquanto isso, o senador, discípulo amado de Sarney e Renan Calheiros, vai armando sua arapuca.

No episódio de escolha do candidato ao governo de Rondônia, entre PMDB e PT, o ungido ou a ungida, certamente será de um ou de uma peemedebista. E para não se desgatar, Valdir Raupp age como uma mãe que quer fazer seus trabalhos domésticos e três filhos danadinhos não a deixam. Para ocupá-los, ela encheu uma bacia grande com milho, feijão preto e feijão branco, misturou tudo e colocou cada um dos pestinhas para catar um dos cerais. Com isso os filhos se divertiam e a deixavam em paz para terminar seus afazeres.

É assim que o senador Valdir Raupp, presidente do PMDB estadual está fazendo com o PT. Raupp colocou Roberto Sobrinho para catar o milho, Eduardo Valverde para catar o feijão preto e a senatriz Fátima Cleide ficou com o feijão branco. Desse jeito ele fica sossegado para fazer o que mais quer: lançar a candidatura de sua mulher, deputada Marinha Raupp, a governadora de Rondônia, como nome de consenso a mando do Palácio do Planalto, que nessas alturas dos acontecimentos topa tudo para não perder a aliança com o PMDB. Já para o PT, como prêmio de consolação, ficaria com o direito de lançar o vice.

Nunca se mentiu tanto neste país

Dilma Roussef, a toda poderosa da Casa Civil, hoje uma espécie de primeira ministra do país, está estuprando o seu próprio passado, contruíndo uma ponte reluzente usando o presente para embelezar o futuro. Seguinte: apanhada em flagrante garantindo que era mestre em teoria da economia e doutora em Economia Matemática e Financeira, a senhora Roussef se tocou e trocou seu pedestal por uma simples palavra, "CURSOU." Se chegasse a presidente da República, seria cobrada sempre, como não vai chegar, fica o dito pelo não dito. E como diria o patrão da dona Dilma, estou convencido que nunca antes se mentiu tanto neste país...

O expelido

Está perto. Mais um fim de semana, e Sarney estará longe da Presidência do Senado. Será expelido diretamente do plenário por exigências higiênicas da democracia.

É impossivel que a situação de Sarney fique mais insustentável do que já está. A verdade é que a cada dia, a cada hora, a cada momento ele caminha para a guilhotina ou direto para o inferno.

Na Comissão de ( falta de) Ética do Senado já existem mais de 10 representações contra Sarney. Das acusações está difícil ele se livrar. E de raros interlecutores, que a quase todo momento fazem um alerta: "olha, Sarney, te cuida, porque nem mesmo o Renan foi tão atacado como você."




27 julho 2009

SEM RESERVA - por Ronaldo Rocha

LULA ESTÁ LEVANDO O PT E O
PMDB A UM BECO SEM SAÍDA



Sarney tem que ser defendido a qualquer custo porque tem biografia, "não é uma pessoa comum" e a aliança com o PMDB mantida nos estados de qualquer jeito. A bancada do PT no Senado, obrigada a falar à tarde o contrário do que disse de manhã, vai sendo cada dia mais desmoralizada. O senador Mercadante, coitado, parece uma minhoca no asfalto quente se retorcendo e às vezes pedindo desculpas até por ter nascido.

Nos estados o PT vai sendo obrigado a reagir e a se rebelar. O preço da salvação de Sarney e da aliança com o PMDB está ficando caro demais. Os petistas mais ortodoxos acham que o partido está gastando muita vela com defunto ruim.

No Rio grande do Sul o PT já colocou a cabeça fora d'água, lançou o ministro Tarso Genro para governador sem nem conversar com o PMDB.

Neste final de semana foi a vez de Minas Gerais. O ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel comunicou oficialmente a direção nacional do PT que é candidato ao governo mineiro e não haverá aliança de apoio ao ministro das Comunicações Hélio Costa.

Em São Paulo o caso é de tragédia grega filtrada. O PT nasceu lá, amamentou-se lá, cresceu por lá. De repente a mãezona Lula o joga fora da bacia, e diz no seu estílo característico: companheiros estou convencido que não podemos ter candidato a governador, porque estou convencido que o melhor é o Ciro Gomes, que nem do PMDB é.

Está sendo assim estado por estado. Para apoiar a ministra Dilma Roussef, o PMDB exige reciprocidade do PT nos estados para seus candidatos a governador. Lula promete, mas a palavra dele não está valendo nada. Ao PMDB ele garante uma coisa, ao PT diz outra. Enquanto isso Serra vai sorrindo.









24 julho 2009

SEM RESERVA - por Ronaldo Rocha


Jose Sarney:

UMA FRAUDE NACIONAL




Sarney sempre se orgulhou da frase que repetia com a maior satisfação: " não tenho um só inimigo, ninguém pode ficar contra mim." É, mas atualmente as coisas ocorrem exatamente ao contrário do que ele pensa.

Um exemplo: os diálogos dos filhos e netos com ele e entre eles, quem entregou a gravação para a TV Globo? Com certeza chegou lá entregue por amigos, já que diz não ter inimigos.

Alguns trechos dessas gravações são (como diria o pessoal do colunismo social) imperdíveis. Revela o carinho que existe entre eles. Além do lamento do patriarca José Sarney por não ter sido avisado da necessidade de um emprego para o namorado da neta.

A justificativa do filho (Fernando) com o pai: "eu sabia que podia resolver tudo com o Agaciel." Sarney, pelo diálogo telefônico com Fernando parecia ter medo da neta ficar solteirona, pra "titia," caso o namorado ficasse sem emprego. Poderia aí, de repente, aparecer um ressentimento ou até um desagradável constrangimento.

Pela televisão, no Jornal da Globo, consegui gravar o diálogo de Bia com Fernando Sarney. Ela conta para o pai a conversa que teve com o avô José Sarney, um verdadeiro escárnio, um acinte ao sentimento do povo brasileiro que luta dias, meses e anos a procura de um simples emprego para não deixar a família passar necessidades. Ou seja, fome mesmo.

Bia - Pai.

FS - Ei, meu bem.

Bia - Ó, já entreguei o papel pro Wanderlei e falei com o vovô, né.

FS - Sim.

Bia - Aí ele falou assim: ah, você tinha que ter falado antes para eu agilizar, não sei o quê... Aí eu falei: não vô, eu falei com papai, e agora eu já tô dando o papel, mas não sei se der, tal, pra colocar ele no mesmo lugar de onde o Bernardo saiu... Ele saiu hoje. Aí não sei. Você, pai, fala com ele amanhã?

FS - Falo. Falo cedo. Liga pra mim na hora que você acordar pra me dar uma cobrada.

Bia - Tá bom, então pai.

FS - Beijo. Deus te abençoe.

Bia - Beijo.

FS - Tchau

O mais grave neste episódio envolvendo o presidente do Senado é a atitude do esperto princípe dos operários: assim como Pilatos, ele simplesmente mergulhou suas mãos numa bacia de água fedorenta, dizendo que Sarney não merece ser condenado por nada.

Certo estava o "Barão de Itararé," quando disse que " a mediocridade no Brasil não é apenas um boato, é fato mesmo."


Curto e grosso

O prefeito Roberto Sobrinho, eu já disse isso aqui algumas vezes, depois que adotou o sr. Jair Ramires, secretário do lixo e da grama, como seu novo vassalo, está se achando rival de Deus, a própria encarnação suprema da moral, da verdade e da justiça.

Agora, sempre acompanhado e ciceroneado pelo vassalo "Dom Ramires de la Mancha & Grama, passou a falar mal de todo mundo, inclusive de pessoas que lhes estendeu as mãos num passado não muito distante.

Nesta semana ele já recebeu o trôco por parte do deputado Mauro Nazif, reconhecido hoje, por jornais de outros estados, como um dos destaques da atual legislatura. Pois é. Num de suas crises de afirmação, o senhor Sobrinho, em um programa de rádio em Porto Velho, com desdém e exibindo a sua encarnação suprema da moral, disse que não conhecia Mauro Nazif.

Lá em Minas, quando pessoas como o prefeito Roberto Sobrinho e seu vassalo Dom Ramires de la Mancha & Grama começam agredirpessoas com palavras insensatas, diz-se logo que quem "fala muito dá bom dia para cavalo."

Um aviso: a situação não está nada boa para o deputado Eduardo Valverde. O projeto dele acabando com a estabilidade do funcionalismo, caiu como uma bomba de efeito retardado em cima da categoria. Uma coisa é certa, e o deputado petista precisa levar isso em conta: as raposas velhas da política dizem que praga de funcionário público é pior que praga de prostituta (que elas me perdoem).

22 julho 2009

SEM RESERVA

GIGOLÔS DA FÉ

Por Ronaldo Rocha

Aqui pra nós, Jesús Cristo, o homem, o profeta, com certeza deve estar envergonhado e decepcionado com a igreja católica, particularmente com a chamada ala conservadora, como a RCC, CL e Opus Dei, e também com muitas igrejas protestantes, conhecidas como evangélicas, que hoje usam e abusam do nome de Cristo para mercantilizar a fé.

A exploração financeira do povo está cada vez mais presente nos templos e nos programas "televangélicos," onde o principal objetivo do marketing religioso é atingir os novos fiéis, para que eles tenham em mente, que para se obter a graça, o milagre, o favor divino, é necessário doar dinheiro ou doar algum bem material para os GIGOLÔS DA FÉ, criadores da funesta teologia do "quem dá mais Deus ajuda mais."

Aqueles que se arvoram de verdadeiros representantes de Jesus Cristo na face da terra, fazem dele uma espécie de curinga fácil para encobrir injustiças e misérias inconfessáveis. Por isso insistem na teologia da prosperidade para lucrar com a boa vontade do povo, sem precisar pregar as verdades do Evangélho. É assim que donos e representantes de certas igrejas cristãs atuam. É desta maneira eles vão formando grandes fortunas pessoais, enquanto a grande fila de pobres, a quem Cristo mais amava, continua para sempre na sala de espera.

O perfil de Jesus conta que ele viveu entre os pobres, chorou a morte do amigo Lázaro, sentiu fome, discutiu com seus apóstolos, manifestou raiva dos fariseus, xingou Herodes, expulsou os vendilhões do templo, conheceu a tentação, teve medo, e na agonia e na solidão passou pela crise da fé ao experimentar o abandono de Deus.

Mas, uma coisa está claro: Cristo não foi um homem de segundas intenções, Ele caminhou sempre dizendo o que pensava e sentia. E quem melhor o entendeu foram os últimos da sociedade, que intuiam que Ele era um curioso profeta que semeava esperança entre os mais desesperados. Por isso acabou mal.

Cristo também não era um cínico que oferecesse felicidade falsa, de fachada. Ele não oferecia uma felicidade barata a preço de liquidação. Nem marcava dia e hora para fazer milagres. Fazia porque tinha pena, dó das pessoas. E pedia sempre para não divulgar o seu feito. Ao contrário do que se faz hoje algumas igrejas evengélicas, que anúnciam através de carros de som, como se a fé fosse um espetáculo de circo: hoje tem espetáculo de milagres ? Tem sim, senhor! Hoje tem marmelada?Tem sim senhor! E o palhaço quem é? É ladrão de mulher!!!

E mais: Jesus nunca exortou quem lhe pedia a cura de suas dores a que as suportasse com resignação para merecer a benevolência de Deus. Isso não. Cristo não suportava a dor. Nem pra ele nem para os outros.

Quem faz isto são os GIGOLÔS DA FÉ, que hoje usam de faustos templos e alugam espaços caros em redes de rádios e televisões, para roubar o que as pessoas pobres têm e o que não têm, prometendo milagres, como uma linda mansão no céu com vistas para o mar, como as muitas que certos donos e proprietários de conhecidas igrejas "milagreiras, têm no Brasil e no exterior, compradas com a venda da fé e dos milagres.

E ainda tem mais:Jesus não foi um deus do Olimpo, acima dos homens. O que sempre o aproximou da humanidade, sobretudo da sofredora, foi que ele nunca se envergonhou de ser o que todos somos: um projeto inacabado de humanidade, que tem uma sede de infinito e uma terrível capacidade de produzir felicidade e infelicidade.


PS. Uma crítica ao fausto de igrejas erguidas por católicos e protestantes: Poderia Jesus Cristo, o profeta que tinha ideia apenas do culto, pensar em fundar uma igreja, que depois tiraria o ouro dos pobres para enriquecer seus templos e os seus pastores?

Cristo era contra tudo que oprimisse a consciência do povo, principalmente quando se obrigam os fieis a doar tudo que tem para os projetos de Deus, para alcançar o céu.

Jesus era contra o comércio de sacrifício de animais no templo para conquistar a benevolência de Deus, que acabava arruinando tantas famílias pobres. Ele queria outro tipo de relação pessoal do homem com Deus, baseado não no derramamento de sangue nem no simples sacrifício, como se fosse um Deus sedento de dor, mas no amor e respeito a tudo e a todos, não só aos privilegiados e poderosos.
















20 julho 2009

SEM RESERVA


CURTO E GROSSO


Logo que desabaram as denúcias e acusações sobre seu amigo Fernando Sarney, o presidente da CBF, o trêfego Ricardo Teixeira, telefonou para ele. Sem medo de gravações, com o maior carinho disse: "não se revolte, a imprensa está sempre contra os vitoriosos como nós. Vou te mandar meus advogados, são caros mas invencíveis."

Emocionado com o desabafo do presidente do Senado, Lula, o nosso esperto principe dos operários, não sabia o que dizer ou fazer. Desamparado, Sarney repetia: a mim não atinge, mas meus filhos e netos, são meninos de ouro (do ouro?). Por que essa campanha maldosa da imprensa a quem tanto ajudei?

Agora já sei o porquê do esperto principe dos operários, o Lula, gostar tanto dos corruptos. O filho dele, o popular "Lulinha," que 7 anos atrás vivia de um subemprego de 1.500 reais por mês, acaba de adquirir uma "fazendinha" em Valparaiso, no interior do Estado de São Paulo, pela bagatela de 45 milhões de reais. O castelo do deputado mineiro, Edmar Moreira, perto da sede da fazendinha do filho do principe dos operários, é um barraco de madeira em área de invasão em Porto Velho

Mais: Lulinha, o pobre-menino-rico, também em sociedade com um chefe de quadrilha, o banqueiro Daniel Dantas, e o marqueteiro Duda Mendonça, contraventor de apostas de briga de galo, uma vez preso pela Polícia, numa rinha no Rio de Janeiro, agora são sócios. Eles compraram algumas fazendas no Estado do Pará, ao preço total de 100 milhões de reais.

Nesse episódio das compras milionárias das terras do pobre-menino-rico, filho do principe dos operários, o que mais me intriga é saber se o pessoal dos sem terra tem conhecimento dos latifúndios do Lulinha.

A fortuna do pobre-menino-rico, o Lulinha da Silva, e de seus "insuspeitíssimos"sócios, lembra uma frase de Johan Randolph, na Convenção de Filadelfia: "o mais delicioso dos privilégios é gastar o dinheiro dos outros." O nosso, do Brasil.



SEM RESERVA

PIRRAÇA DE ROBERTO SOBRINHO PODERÁ
MATAR MUITA GENTE NO TRÂNSITO



Vergonha, fuleragem, incompetência, despreparo, maldade, pirraça ou babaquice? Sinceramente, não sei qual seria a adjetivação mais adequada para classificar a turrice do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, em não aceitar que a Polícia Militar faça o policiamento de trânsito nas ruas da Capital do Estado. E o pior: quem acaba sofrendo com isso é a população, que muitas vezes paga com a própria vida.

Pelo que foi possível pesquisar sobre o trânsito nas capitais dos estados brasileiros, apenas Porto Velho não tem um policiamento nas ruas. Existe até um batalhão para isso, com quartel e tudo. Mas só funciona de vez enquando somente para fazer "blitz" e multar os motoristas menos avisados.

O trânsito de Porto Velho, proporcionalmente aos números de habitantes e de veículos, é considerado o que mais atropela e mata no Brasil. Certamente o prefeito turrão não saiba disso e nem que a cada 16 minutos morre um ser humano vitima do Trânsito, no país.

As leis de trânsito, na Capital do Estado, somente funcionam nos dias de "blitz."Nos outros, elas existem apenas no papel, e são totalmente desconhecidas do rabujento prefeito.

Parece que o poder subiu além da cabeça do prefeito de Porto Velho. Pelo que ele anda dizendo por aí, aconselhado pelo seu vassalo do lixo, o alcaide portovelhense ou portovelhaco, como queira, já se considera um rival de Deus. A própria encarnação suprema da moral, da verdade e da Justiça.

Como costumam dizer alguns personagens da novela "Caminhos da India," o prefeito Roberto Sobrinho precisar acender as "lamparinas do juízo." O trânsito de Porto Velho não pode continuar aleijando e matando seres humanos, devido as suas crises constantes de idiossincrasias.

O prefeito do município é o principal responsável pela educação e segurança do trânsito na cidade. Portanto, o senhor Roberto Sobrinho não pode continuar acéfalo à bagunça que foi transfomada as ruas de Porto Velho, especialmente as centrais, em razão da ausência de guardas para o trabalho de controle e orientação do trânsito, como se faz em todas as outras capitais dos estados brasileiros. Menos a de Rondônia, é claro.








se

se

13 julho 2009

SEM RESERVA

por Ronaldo Rocha

ENFIARAM O DINHEIRO DA
PREFEITURA EM ALGUM LUGAR




Enquanto o cidadão-eleitor-contribuinte, de Porto Velho, vive reclamando do calvário que enfrenta diariamente para sobreviver com o mínimo de dignidade, prefeito e vereadores mantêm suas linhas de ação. Inflamados durante as campanhas e morosos após a conquista dos cargos, Executivo e Legislativo.

Se quando ainda eram candidatos, subiram aos palanques apoiados em promessas de mudanças, hoje, depois de eleitos usam das mesmas para se desculpar, sempre afirmando que uma hora a coisa muda. E nisso entra ano, sai ano e muitas vidas são sacrificadas pela incompetência, pelo despreparo e até, muitas vezes, pela malversação do dinheiro público por parte dos gestores.

Porto Velho, pelo que dizem senadores e deputados da bancada de Rondônia, no Congresso Nacional, parece ser a capital de Estado que mais recebe verba do Governo Federal. Proporcionalmente, mais que São Paulo, uma das maiores cidades do mundo.

Há mais de seis anos, quase todos os fins de semana, um senador ou uma senadora, mais um, dois, três deputados, além de uma deputada, anunciam liberação de verbas para Porto Velho, fora as que o prefeito Roberto Sobrinho diz ter liberado. E como perguntar não ofende, aqui vai uma perguntinha boba, simples, inócua, sem maldade: aonde o Chefe do Executivo Municipal está enfiando todo este dinheiro? Na minha... poupança, garanto que não é. Esta grana tem que estar em algum lugar. Em execução de obras? Isso não é verdade, porque Porto Velho está um verdadeiro lixo, cheio de obra inacabada. Então tem algo de podre neste reino da petezada. Assim como tem por aí, muito engenheiro de obra pronta . Imagine você, caro internauta, só na Câmara dos Vereadores são 16.

CURTO E GROSSO

Porto Velho passou a ser uma capital onde há verba para tudo, mas não tem dinheiro para nada. Pergunte para o prefeito e os vereadores!

A brigaiada de Ivo Cassol versus Roberto Sobrinho, Expedito Júnior versus Acir Gurgaz, está parecendo briga na favela do Morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, pela disputa de ponto de jogo de bicho. E quem sofre com isso é o assalariado, que não entende o porquê da baixaria. A verdade é que, quando as baleias ( ricos e poderosos) brigam, os camarões (o povo) são engolidos.

No jogo de palpites sobre as cassações do governador Ivo Cassol e do senador Expedito Júnior, lá em Brasília, somente um aparece como cassado. Não se fala em dois. Os freqüentadores dos corredores do Judiciário admitem que o governador vai ser poupado e o senador guilhotinado. Agora é esperar pra ver.

Na Alemanha, 37% da população consideram que a polícia, os partidos políticos e a Organização Greenpeace estão mais qualificados do que as igrejas para difundir valores .

A moralidade não depende de religião, como muitos fariseus do século 21 pensam. Portanto, um ateu pode ser ético, bom e cheio de espírito de solidariedade humana, como o homem, o profeta Jesus Cristo. A moralidade não é patrimônio dos membros das igrejas católicas e evangélicas.

Jornalismo se aprende nas ruas, nas redações, nisso tudo, na paixão pela informação e pela opinião, que se contrai e se contamina com o vírus do jornalismo.

O Partido Republicano, o PR, que tem como estrela o ministro dos Transporte, Alfredo Nascimento, anunciou na televisão que fazer concurso para a escolha do mascote da agremiação.O vencedor receberá 10 mil reais de prêmio. Como não vou participar do “evento,” gostaria de sugerir três bichos pertinentes ao Ministério do Transporte e ao sinistro Dnit:
1) – O tracajá, pela morosidade que existe na recuperação e na sinalização das estradas brasileiras, cheias de buracos, que matam milhares de pessoas todos os anos, sob os olhares abstratos dos vassalos do DNIT.
2) – O tatu, em homenagem a buracada cultivada há anos, nas rodovias de todo o País, assassinando seres humanos e causando prejuízos materiais para muita gente.
3) – O rato, porque ele é doido com queijo de empreiteiro, especialmente com aquele cheio de buracos.

Falando ainda de Ministério de Transporte e DNIT, o presidente Getúlio Vargas, que muitas gerações não conhecem nada sobre seus governos, por despreparo e preguiça, dizia que os ministérios se compõem de dois grupos:” um formado por gente incapaz, e o outro por gente capaz de tudo.” A frase de Vargas encaixa feito uma luva nesses dois órgãos do governo Lula.
Sobre o Senado: Sérgio Porto, nome recebido na pia batismal, o espetacular Estanislaw Ponte Preta, jornalista, escritor, compositor, e mais um monte de coisas, costumava dizer que o Senado sempre foi o melhor clube do mundo. “Tudo lá é de graça e ainda pagam para o sócio fazer parte.”

Um outro ser espetacular, o antropólogo Darci Ribeiro, autor de várias obras, ex-senador, também tinha uma definição para o Senado da República: “O Senado é melhor que o Céu, porque para entrar não precisa morrer.” Vai ver que é por isso que o Expedito Júnior não quer largar sua cadeira de jeito nenhum e o Acir Gurgaz não deixa de dar plantão na Câmara Alta.